sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Texto de Charles Chaplin


"Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos."


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

2 meses depois...

Pois é, Michael morreu, a estação mudou, as pessoas gritaram, os shows acabaram, políticos roubaram. Enfim, coisa pra caramba aconteceu nesse tempo que eu deixei esse pobre blog hibernando.
Direto ao assunto, mas que assunto seria?
Eu poderia ficar aqui falando durante horas sobre qualquer coisa. Por exemplo: água acabando, calor aumentando, copa chegando, ou simplesmente sobre uma cadeira, um lápis, ou um caderno.


Tá ai, vou falar hoje sobre um caderno, mas não qualquer caderno, vou falar sobre o MEU caderno tipo ata preto que eu levo comigo sempre. Um caderno que na parte de dentro da capa tem uma caveira sorrindo, dando boas vindas a quem ousar lê-lo.
Um caderno simples, com a capa sem desenhos, apenas preto. Ele tem 100 folhas pautadas, nunca foram tiradas folhas dele, nenhuma única folha, por mais que o conteúdo dela me fizesse mal ou coisa do tipo.
Nesse caderno eu guardo minhas melhores lembranças, coisas que realmente valeram a pena viver e que futuramente me deixarão com um sorriso no rosto ao voltar a ler o conteúdo. São pequenos momentos da minha vida que eu não quero esquecer. A vida de cada um é única, e por mais que a pessoa insista em dizer que a vida dela não presta, tem sempre um momento ou mais que ela queria que não acabasse nunca, aquele momento que dá frio na barriga só de pensar nele, que traz um sorriso pro rosto só de lembrar que ele aconteceu. São momentos assim que fazem a gente perceber que algo em nossas vidas valeu a pena e fazem com que a gente busque formas de fazer isso acontecer novamente. São momentos assim que fazem a gente ignorar todos os obstáculos que a vida nos oferece para nos testar, já que os obstáculos são apenas para que a gente prove o quanto a gente quer algo e o que está disposto a fazer para conseguir alcançar aquele objetivo, e seguir em frente.
Mas a vida não é feita apenas de momentos felizes. Senão a gente nunca teria certeza que algo valeu a pena. Por isso que nesse meu caderno também tem momentos tristes, mas são momentos sem importância, são momentos que querendo ou não fazem parte da minha vida.
São esses momentos, bons ou ruins, os responsáveis por a gente chegar lá na frente e ver que algo valeu a pena, notar que a nossa vida não aconteceu por acaso e que tudo isso não foi em vão, e são exatamente esses instantes da minha vida que eu tenho relatados nesse tal caderno.
Meu caderno não é do tipo ULTRA SECRETO, pelo contrário, quando alguém o pega pra ler, mesmo que faça isso escondido, já é avisado na segunda página em letras maiúsculas que começar a ler o conteúdo dele é uma opção da pessoa, então se o que tá escrito nele magoar o leitor a culpa não é minha, a opção de ler foi da pessoa.
Esse caderno muitas vezes é o 'ombro amigo' que eu encontro quando estou longe de casa, dos amigos e de tudo que me faz bem. Sempre mantive quem eu gosto perto de mim e fechei a cara pros que abomino, o que eu escrevo nesse caderno são os meus sentimentos, meus desabafos, minhas esperanças e, englobando tudo isso, sobre mim.

Tá ai, falei até demais... de um 'simples' caderno. Pra que? Não sei, mas se eu descobrir a primeira coisa que vou fazer é escrever no meu caderno. ;)

como de costume...
fui me já \o